Pink Floyd: 8 músicos renomados do prog escolhem os melhores solos de David Gilmour
Por Vagner Mastropaulo
David Gilmour estrela a Prog 96 (março/19) não apenas numa, mas em duas matérias de seis páginas cada: da 34 à 39, em entrevista dada a Matt Everitt, com as outras palavras assinadas por Jerry Ewing; e da 40 à 45, em análise da carreira solo elaborada por Daryl Easlea. Em ambas, quatro músicos apontam seus solos prediletos do guitarrista em oito posts curtos livremente traduzidos por nós.
- Richard Henshall (Haken):
"Uma faixa do Pink Floyd que particularmente teve impacto significativo em mim foi seu tributo a Syd Barrett, ‘Shine On You Crazy Diamond’. O solo principal no meio realmente é um exemplo perfeito de tudo que amo no modo de tocar de David, com sua marca registrada no estilo espirituoso e sem esforço".
- Bruce Soord (The Pineapple Thief):
"O solo de David em ‘Time’ é o meu favorito. É por causa de todos aqueles bends lentos que causam emoção profunda combinados àquele longo delay sujo. E, é claro, também amo a pura beleza das melodias que ele toca".
- Steve Howe (Yes):
"David tocou muitos solos extremamente impressionantes. O que posso ouvir em minha cabeça talvez seja o mais previsível devido a seu sucesso, mas nem por isso menor: ‘Another Brick In The Wall’. Expressivo, emotivo, malvado, mas tão satisfatório! Boa, David!".
- Steve Hackett (ex-Genesis):
"Meu solo favorito de David Gilmour é o que ele fez para a faixa ‘Money’ em The Dark Side Of The Moon. Ele tem empolgação, raiva e toca o céu".
- Roine Stolt (The Flower Kings / Transatlantic):
"Para mim, é ‘Wish You Were Here’. Há um acorde longo e subitamente a guitarra bluesy de Gilmour entra com apenas umas poucas notas – mas as notas certas, com um som super comprimido da Stratocaster – sempre saboroso e ainda grande, ousado e de outro mundo".
- Alec ‘Acle’ Kahney (TesseracT):
"O solo no final de ‘High Hopes’ em The Division Bell é um dos meus momentos favoritos de Gilmour. Ele tem a habilidade de fazer os ganchos mais memoráveis a partir de passagens muito simples – neste caso, há uma grande seção de chamada e resposta usando apenas quatro notas. Combinada ao seu tom impecável, feeling e grande técnica de slide, este é um de seus solos mais poderosos".
- Martin Barre (ex-Jethro Tull):
"’Comfortably Numb’. É um grande solo entre tantos, sobre uma seqüência de acordes enviada do paraíso para qualquer guitarrista, e é divertido de tocar por cima. Infelizmente para todos os outros, David Gilmour pensou nele primeiro. Coloque-o no estéreo e toque junto, mas não o toque fora de sua casa, pois você não o fará melhor do que ele!".
- Mike Holmes (IQ):
"Há uma parte realmente inspiradora lá pelo final de ‘Echoes’, logo após aquela grande e lenta construção. A guitarra entra com tudo com um padrão de arpejo estridente que é tão inspirador. Não um solo no sentido tradicional da palavra, mas um momento verdadeiro em que você realmente se esforça para ouvi-lo".
O conteúdo é exclusivo da versão impressa da revista inglesa, mas, em 13/03/19, o colega Bruce William se encarregou de trazer aos leitores do Whiplash.net um pequeno trecho da entrevista, extraído originalmente do próprio site da Prog e liberado por Jerry Ewing um dia antes.
Fonte: Revista Prog 96 (março/19)
https://www.caerllysimusic.co.uk/contents/en-uk/p3656.html
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