Metal para exportação: A música pesada brasileira cada vez mais conquista fiéis adeptos em outros continentes.
Semblant, grupo curitibano Com mais de 15 anos de carreira .
Publicada em 18/07/22 às 20:31h - 158 visualizações
Tarciso Laurentino
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(Foto: Juliano pereira)
Curitibanos da Semblant são os mais recentes artistas a desbravar o velho mundo com uma extensa turnê
O Metal brasileiro se tornou item de exportação ainda nos anos 1980, quando o Sepultura desbravou terrenos ainda desconhecidos pelas bandas daqui, logo seguidos pelo Ratos de Porão. No começo da década seguinte, outros nomes partiram para outros continentes, com predominância na Europa, como o Angra e Krisiun, apenas para citar algumas. Até mesmo bandas mais underground começaram a visitar o velho continente regularmente.
A banda Crypta, nome novo no cenário mas formada por instrumentistas experientes, é um dos exemplos mais atuais. O quarteto – recém confirmado para o Rock in Rio em setembro - está partindo para a Europa, onde farão diversos shows como atração principal, além de estarem na programação do Wacken Open Air, o maior festival de Heavy Metal do mundo.
Quem também está conquistando novos territórios além mar é o grupo curitibano Semblant. Com mais de 15 anos de carreira e quatro álbuns de estúdio lançados, o sexteto está neste momento em sua primeira excursão europeia. Ao total serão 20 apresentações por nove diferentes países.
O mais recente trabalho da banda é Vermilion Eclipse, lançado mundialmente pela renomada gravadora italiana Frontiers Records. Os videoclipes da Semblant somam mais de 45 milhões de visualizações, e boa parte deste número vem do exterior. Eles encontraram um grande público em toda América Latina e do Norte e Europa, com um som que mescla elementos do dark e gothic metal.
O disco ganhou força com os singles “Purified” e “Enrage” e com o contrato internacional de lançamento. No Brasil, Vermilion Eclipse saiu pela Shinigami Records. Seguindo os passos de tantos precursores, chegou a hora da Semblant dominar o cenário mundial e comprovar, mais uma vez, que a música produzida no Brasil, independente do gênero, é reverenciada em todo o planeta.
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